Na hora da compra, olho vivo no produto

Para não ter dores de cabeça após comprar produtos dos mais variados setores na Megaliquidação, um especialista em Direito do Consumidor dá dicas de como aproveitar a maior liquidação do varejo do Estado. De acordo com o presidente da subcomissão do Direito do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Criciúma, Israel Rocha Alves, a grande dúvida, na maioria das vezes, é com relação à troca do produto adquirido.

O Código de Defesa do Consumidor não estabelece, em lei, a possibilidade de troca em caso de arrependimento. “Só existe esta opção assegurada pela legislação quando a compra for efetuada fora do estabelecimento comercial, pela internet ou telefone, por exemplo. Quando o consumidor se desloca até a loja, a troca não é obrigatória”, explica Alves. O que acontece é uma forte política de fidelização de clientela, uma prática comum dos fornecedores que buscam certa intimidade com o cliente.

A dica é ficar atento, já que muitos estabelecimentos que oferecem a possibilidade no dia a dia evitam o procedimento durante a Megaliquidação. “Embora agindo dentro da lei, o consumidor tem de estar preparado em caso de devolução”, explica o advogado.

Aspecto dos produtos - Os produtos do mostruário que são colocados à venda merecem atenção especial. “Quando o item está com desconto, ele pode conter algum tipo de vício, como arranhões, amassados, descosturas. Para evitar problemas tanto para o consumidor quanto para o fornecedor em eventuais situações futuras, qualquer problema, por menor que seja, deve constar na nota fiscal”, comenta Alves.

 Garantia - Qualquer produto adquirido tem garantia, mesmo que o lojista alegue que não. Para os bens não duráveis, como roupas e calçados, a garantia é de 30 dias. Já para os duráveis, a exemplo de eletrodomésticos e carros, o período é de 90 dias. “A Megaliquidação é muito ampla em todos os aspectos. Se o cliente ficar ligado nas ofertas e averiguar que realmente a aquisição é vantajosa, ele ganhará em muito, não só na qualidade, mas na economia no final das contas”, enaltece o profissional.

Colaboração: Samira Pereira/Ápice Comunicação

Fonte: Engeplus

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