Trechos da matéria da Revista ISTO É - A geração que vai mudar o mundo


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Conflito entre o Jovem Talento e o Chefe Experiente:

Flexibilidade de horários

Plano de Carreira

Maior acompanhamento profissional

Desafio: O que os profissionais da nossa geração (Milênio) fazem para escolher uma empresa e os que fazem permanecer nela.

“Atração e Retenção de Jovens”, mostrou que os fatores mais importantes para a atração dessa mão de obra são a boa perspectiva na carreira futura (69,3%) e a possibilidade de desenvolver novas habilidades (60%). O que retém esses jovens são os desafios constantes e responsabilidades relevantes (39,1%) e a existência de um gestor que os apoie e lhes dê autonomia para realizar o trabalho (31,1%).

Uma das marcas da Geração Milênio é não temer as novas experiências profissionais. Estatisticamente, eles tendem a permanecer em uma empresa por dois ou três anos, enquanto os Baby Boomers, seus pais, ficavam entre cinco e sete anos, de acordo com a pesquisadora americana Peg Streep, que irá lançar um livro sobre o tema em dezembro.

O engenheiro carioca Augusto Acioly, 29 anos, formado há quatro, está em seu quarto emprego. Há três meses, conseguiu realizar o sonho de viver no Exterior e foi morar em Milão, na Itália. Funcionário da multinacional francesa Anotech Energy, ele presta consultoria a uma gigante italiana do ramo petrolífero. Antes, trocou três vezes de patrão. Ficou seis meses no primeiro emprego, depois passou dois anos em uma empresa de onde saiu para ganhar três vezes mais. A experiência, porém, durou apenas oito meses. “Saí porque o chefe não enxergava que poderíamos crescer juntos, como alguém que pode agregar. Quando vi que não teria espaço para crescer, procurei outro lugar”, diz. “Uma das mudanças possibilitou que eu adquirisse experiência em gerenciamento, pois sempre havia atuado na parte técnica da profissão.” Como não poderia deixar de ser, quase todas as oportunidades de trabalho de Acioly surgiram via Linkedin, a rede social profissional.

Comentários do Blog:

Um dos grandes desafios da advocacia e do Direito. Adequar a nova filosofia do mercado de trabalho global, diminuindo os conflitos entre a nossa geração e a geração Baby Boomer que ainda dita as regras no mercado jurídico e Poder Judiciário do Brasil e exterior. Escritórios de Advocacia e órgãos judiciários reproduzem regras seguidas pela geração Baby Boomer, prejudicando sobremaneira a evolução da nossa profissão dentro deste cenário global. Por mais que o Direito seja formalista na sua essência, não se pode perder de vista que o profissional atual busca flexibilidade de carreira, boas perspectivas de trabalho e crescimento, possibilidade de desenvolver novas habilidades e experiências que visam estimular as pessoas, agregando qualidade de vida.

Ciente desse desafio, concluí em 2013 o curso de Liderança e Gestão de Pessoas na Microlins Rio das Ostras. O Empreendedorismo é fundamental para reinvenção da advocacia. A profissão precisa sair do estigma de que a "advocacia não é comércio". Na matéria, uma estudante de moda abriu seu negócio antes de terminar a faculdade e tem um faturamento de 30 mil reais por mês. O direito não ensina nada disso. Só direciona especificamente para concursos públicos e prova da OAB. Não somos formados para olhar de forma diferente para o mercado. Isso precisa mudar. 

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